Novembro registra nova queda de desemprego em Curitiba e Região

Caiu para 5,1% a taxa de desocupação no mês de novembro em Curitiba e região metropolitana constatada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O levantamento é do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Social). Em outubro, a taxa pesquisada foi de 6,5% e em novembro de 2004, de 8%. O número de pessoas desocupadas e procurando trabalho foi de 74 mil, inferior tanto em relação a outubro (96 mil) quanto ao de novembro de 2004 (115 mil).

A População Economicamente Ativa (PEA) apresentou acréscimo de 0,5% em relação a outubro. Quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, novembro de 2004, a PEA apresentou acréscimo de 2,8%, ou seja, 40 mil pessoas a mais inseridas no mercado de trabalho.

A População em Idade Ativa (PIA) ? número de pessoas de 10 anos ou mais de idade ? foi estimada em 2,476 milhões. Deste total, 59,2% eram economicamente ativas (PEA) e 40,8% não economicamente ativas (PNEA), correspondendo, respectivamente, a 1,467 milhão e a 1,009 milhão de pessoas. A PNEA teve acréscimos tanto em relação ao mês anterior (0,7%) quanto a novembro de 2004 (3,6%).

O número de pessoas ocupadas foi estimado em 1,399 milhão, representando um acréscimo de 2,6% em relação a outubro. Quando comparado a novembro de 2004, houve um acréscimo de 6,5% no número de ocupados, totalizando 86 mil pessoas a mais.

A taxa de atividade (relação entre as pessoas economicamente ativas e as pessoas em idade ativa) foi de 59,3%. Esta taxa é igual à do mês de outubro passado e praticamente igual à de novembro de 2004 (59,4%).

Emprego formal X informal – Do total de pessoas ocupadas em novembro, 74,9% eram empregados (1,043 milhão), 18% eram autônomos (251 mil) e 5,6%, empregadores (78 mil).

Subiu 3,3% o número de empregados com carteira assinada em relação a outubro. Quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, o acréscimo foi de 13,4%. Este aumento representou 84 mil pessoas a mais nesta categoria.

Os trabalhadores sem carteira assinada apresentaram um acréscimo de 2,3% em relação a outubro e redução de 5,9% em comparação com novembro de 2004. Já o número de trabalhadores autônomos cresceu 0,4% em relação a outubro e teve um decréscimo de 0,8% se comparado com novembro de 2004.

No setor privado, o número de empregados registrados (com carteira de trabalho assinada) aumentou 4,5% em relação a outubro passado e caiu 15,7% (89 mil pessoas) em comparação com novembro do ano passado. Por outro lado, os empregados sem registro aumentaram 3,6% em relação a outubro e caíram 8,8% se comparado a novembro de 2004.

Grupos de atividade ? Quanto aos grupamentos de atividades, em relação a outubro foi constatado um acréscimo no número de ocupados nos seguintes grupos: outros serviços (aumento de 13,7%, com 16,8% das pessoas ocupadas); construção civil (aumento de 3,3%, com 6,8% dos ocupados); e comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis (acréscimo de 2,3%, com 21,9% das pessoas ocupadas).

Apresentaram redução no número de pessoas ocupadas: indústria extrativa e de transformação e de produção e distribuição de eletricidade, gás e água (redução de 0,4%, com 20,2% dos ocupados); intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (redução de 1,7%, representando 12,2% das pessoas ocupadas); outras atividades (decréscimo de 25% e representando 0,9% do total de ocupados).

O grupo ?administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais? manteve-se praticamente inalterado, sendo que nele encontravam-se 14,8% do total de ocupados. Também o grupamento ?serviços domésticos?, que abrigava 6,5% do contingente de ocupados, não sofreu alterações em relação ao mês anterior.

Comparativamente a novembro de 2004, os grupamentos de atividade que apresentaram aumento no número de pessoas ocupadas foram: indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água (4,5%); comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis (10,5%); intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (17,2%); outros serviços (12,6%). Apresentaram redução no contingente de ocupados: construção civil (3,1%), serviços domésticos (3,2%) e outras atividades (36,8%).

Em novembro, o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas, foi de R$ 947,50, valor 1,6% inferior ao de outubro (R$ 963,27). Na comparação com novembro de 2004, o rendimento médio habitualmente recebido sofreu uma redução de 0,8%.

Os empregados com registro do setor privado tiveram redução de 0,2% nos seus rendimentos médios em relação ao mês anterior. Já em relação a novembro do ano passado, houve decréscimo de 3,7%. Ainda no setor privado, a PME constatou que os trabalhadores sem registro tiveram aumento de 7% nos seus rendimentos médios em comparação ao mês de outubro e de 14,2% em relação a novembro de 2004. Os rendimentos médios dos trabalhadores autônomos tiveram queda de 4,8% em relação a outubro e acréscimo de 0,2% quando comparado ao mesmo mês do ano anterior.

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