Navio chileno deverá ser retirado em partes

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) vão analisar um plano para retirada do navio chileno que explodiu no Porto de Paranaguá no mês passado. O plano, que será apresentado no próximo dia 8, pretende apontar alternativas técnicas para remoção da estrutura sem causar mais impacto no meio ambiente, além do que já foi causado.

A informação foi transmitida pelo presidente do IAP, Rasca Rodrigues, ao governador Roberto Requião, durante reunião do Operação Mãos Limpas, realizada nesta segunda-feira (6). Rasca antecipou que o navio deve ser retalhado para ser removido. Isso porque ele encalhou sobre um banco de areia e se for simplesmente arrastado vai causar muito impacto no local.

De acordo com Rasca, a operação vai enfrentar dificuldades diante do grande número de barcaças que trabalham no local, com a remoção de manchas de óleo. Ele afirmou, no entanto, que os trabalhos serão acelerados para não prejudicar a logística no Porto de Paranaguá.

Segundo o presidente do IAP, a operação de remoção do navio não deverá prejudicar as praias do Litoral. Pelo contrário, o plano só será aprovado se não provocar nenhum tipo de impacto em direção às praias. Rasca garantiu que os turistas não vão encontrar problemas no Litoral durante o verão

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