Não podemos ceder mais, diz Paulinho sobre mínimo

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, afirmou há pouco, ao chegar ao Ministério do Trabalho, que os sindicalistas não podem ceder mais nas negociações com o governo para o aumento do salário mínimo. "Cedemos em tudo, estamos no limite", disse Paulinho.

O sindicalista afirmou que não será aceita a proposta do governo de aumentar o salário para R$ 350 a partir de maio e reajustar em 7% a tabela do Imposto de Renda. Segundo ele, as centrais sindicais querem que, pelo menos os R$ 350 sejam pagos a partir de março e a tabela do IR seja reajustada em no mínimo 8,67%, número próximo dos reajustes salariais obtidos pelos trabalhadores.

Paulinho defende que a data-base para o reajuste do mínimo alterada, a partir de 2007, para janeiro. "Estamos próximos de um acordo. Só não sai se o governo não quiser", disse. "Se fizer acordo conosco, o governo vai apanhar menos do que iria apanhar por ter prometido dobrar o poder de compra do salário mínimo."

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