Washington amplia sanções contra a Coreia do Norte

O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ampliou hoje as sanções contra a Coreia do Norte, congelando as contas de indivíduos, companhias e organizações supostamente ligadas ao programa nuclear de Pyongyang.

O Departamento do Tesouro anunciou as medidas ao indicar que Obama assinou uma ordem executiva assegurando ações contra cinco cidadãos norte-coreanos, três companhias da Coreia do Norte e cinco escritórios do governo dos EUA.

Dois dos indivíduos sancionados estão associados ao Escritório Geral de Energia Atômica do governo norte-coreano. Acredita-se que Ri Hong Sop seja um ex-dirigente do complexo nuclear de Yongbyon e que Ri Je Son seja o diretor-geral do Escritório Geral de Energia Atômica.

Entre as atividades afetadas, está uma conhecida como Escritório 39. Em um relatório publicado neste ano, o Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade da Armada de Guerra disse que o Escritório 39 está envolvido na fabricação e distribuição de cigarros falsificados.

“Os crimes organizados pelo Escritório 39 se realizam mais além das fronteiras da Coreia do Norte pelo próprio regime, não apenas para enriquecer os líderes, como também para melhorar as forças armadas e financiar seus programas militares”, assinala o relatório.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, havia anunciado a intenção de Washington ampliar as sanções contra a Coreia do Norte, quando realizou uma visita a Seul em julho. A visita aconteceu logo depois do afundamento de um navio de guerra sul-coreano em março, que deixou 46 mortos.

Os EUA e a Coreia do Sul culparam a Coreia do Norte pelo afundamento. O regime de Pyongyang negou sua participação no ataque e ameaçou tomar represálias se for castigado.

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