Terremoto no norte de Mianmar deixa pelo menos 12 mortos

Pelo menos 12 pessoas morreram e 34 ficaram feridas na região norte de Mianmar por causa do terremoto de 6,6 graus de magnitude na escala aberta de Richter que sacudiu neste domingo a região, segundo informa a imprensa local.

Quatro mortes foram registradas no distrito de Kyauk Myaung, situado nos arredores da cidade de Shwebo, localizada a 113 quilômetros ao noroeste da cidade de Mandalay entre os rios Mu e Irrawaddy.

A Polícia local informou à emissora de rádio “Eleven News” que pelo menos quatro vítimas fatais eram operários que trabalhavam na reconstrução da ponte de Yatanar Teinga, cuja estrutura ruiu por causa do tremor.

Outros dois mortos foram achados em Kyauk Myaung sob os cascalhos de um mosteiro budista que ficou parcialmente destruído.

As autoridades da região de Sagaing, na qual moram cerca de 6,6 milhões de pessoas, disseram que além de na capital regional de mesmo nome e na cidade de Shwebo, o terremoto também causou danos em dezenas de edifícios de outras localidades.

A potência do terremoto foi sentida em Bangcoc, capital da vizinha Tailândia, onde os edifícios altos se movimentaram durante vários segundos e também na cidade tailandesa de Chiang Mai.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o epicentro do terremoto foi localizado a nove quilômetros de profundidade, a 116 quilômetros ao norte da cidade birmanesa de Mandalay e a 130 quilômetros ao nordeste da cidade de Monywa.

Ao primeiro terremoto, ocorrido por volta das 7h30, hora local, seguiu cerca de 20 minutos depois uma réplica de 5,5 graus de magnitude com epicentro a dez quilômetros de profundidade e 81 quilômetros ao norte de Mandalay, a segunda maior cidade do país e situada cerca de 570 quilômetros ao norte de Yangun, a antiga capital do país.

No entanto, o instituto meteorológico birmanês assinalou que o terremoto atingiu os 6,8 graus de magnitude na escala aberta de Richter.

Na cidade e no distrito de Mandalay habitam cerca de 1,3 milhão de pessoas.

O terremoto ocorreu quando o Governo birmanês, com sede em Naypyidaw e a 320 quilômetros ao sul, última os preparativos para receber no final da próxima semana o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que será o primeiro líder americano a visitar este país.

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