O chefe da polícia judiciária de Milão, Marco Ciacci, afirmou hoje que há várias provas que apontam que a garota marroquina Karima El Mahroug, conhecida como Ruby, prestava serviços sexuais mediante pagamento.
O policial fez as declarações durante um depoimento no Tribunal de Milão, no qual corre um processo contra o ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, acusado de concussão e envolvimento com prostituição.
Segundo Ciccia, o caso contém uma série de elementos convergentes, entre eles “declarações” de testemunhas, “interceptações” telefônica e notas “em agendas” que demonstram que Ruby “realizava atos sexuais pagos” em festas promovidas na mansão de Berlusconi em Arcore.
O chefe da polícia judiciária informou ainda que as participações de Ruby nos eventos em Arcore foram reconstruídas com base em interceptações de telefonemas entre ela e seu namorado, Luca Rizzo.