Revogadas “sanções injustas”, diz Granma

  A imprensa cubana destacou nesta sexta-feira (20) a decisão da União Européia (UE) de revogar as "injustas sanções" contra o país.

"Chanceleres da UE concordam em revogar sanções injustas contra Cuba", escreveram os jornais Granma, órgão oficial do Partido Comunista Cubano (PCC), e Juventud Rebelde, órgão da juventude comunista.

"As injustas medidas da UE", escreveram os jornais, "foram impostas em 2003 sob o pretexto da prisão, por parte de Cuba, de 75 contra-revolucionários, pagos pelo governo dos Estados Unidos para subverter a ordem político, econômica e social da ilha".

Os jornais destacaram que a presidência rotativa da UE preparou o texto que propunha a anulação das sanções e o início de um diálogo político com o governo encabeçado por Raúl Castro, "seguindo a posição da Espanha (país que apoiou a aplicação dessas medidas durante o governo direitista de José María Aznar, fiel aliado de George W. Bush)".

Acrescentaram que "por proposta da República Tcheca — um dos governos mais unidos aos interesses dos Estados Unidos no seio da UE –, se introduz no texto um ‘compromisso renovado’ com a chamada Posição Comum de 1996, apoiada por Aznar, e que se tornou instrumento ingerência nos assuntos internos de Cuba".

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