Reguladores chineses aceleram medidas para diminuir empréstimos ruins

Reguladores chineses estão agilizando os procedimentos para ajudar os bancos a diminuírem o número de empréstimos ruins.

O aprofundamento da desaceleração econômica ressaltou a importância de os bancos contarem com mais fundos para emprestar. Uma característica central no plano elaborado pelo banco central e autoridades reguladoras seria deixar os bancos venderem empréstimos ruins para investidores ao recondicioná-los na forma de ações ou transferindo para companhias de gerenciamento de ativos que lidam com dívidas problemáticas.

Altos executivos dos quatro maiores bancos estatais da China dizem que os reguladores também estão explorando formas para que os bancos troquem empréstimos ruins por ações em certas companhias que são “muito grandes para falhar”.

O Bank of China, um dos maiores credores do país, concordou recentemente em se tornar o maior acionista de um estaleiro em um acordo que ainda será revelado, de acordo com fontes familiarizadas ao assunto.

As medidas vem em um mento em que bancos chineses estão observando um aumento de empréstimos ruins e uma queda acentuada da lucratividade à medida que absorvem os efeitos de anos de uma “farra do empréstimo”. Para fazer com que seus registros parecessem mais saudáveis, muitos bancos ofereceram mais crédito para tomadores de empréstimos para pagar dívidas já existentes.

Em uma conferência neste sábado, a presidente da Comissão de Regulação Bancária da China indicou que os formuladores de política monetária veem tais práticas de rolagem como um problema, já que os fundos não são usados para investimentos em novos projetos para criar nova demanda. “Por meio de securitização e transferência de ativos, a esperança é aumentar a rotatividade dos empréstimos bancários, melhorando a capacidade das instituições de apoiar a economia real”, disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

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