Opositores dizem que fim das sanções européias a Cuba são um erro

Um grupo de opositores cubanos disse que é um "erro" a decisão da União Européia de acabar com as sanções a Cuba. Com o fim das sanções, "a UE diminui nossa posição de luta pacífica", declarou Marta Beatriz Roque, membro do grupo "Agenda para a transição", condenada à prisão em um dos processos contra 75 dissidentes e liberada por motivos de saúde.

"Também reduz a idéia de que vamos encontrar a democracia", acrescentou e recordou que "o que trouxe as sanções européias foram os processos (aos dissidentes) e muitos dos condenados continuam na prisão, doentes, longe de suas casas".

Vladimiro Roca, ex-preso e também membro da Agenda para a transição, afirmou que não está surpreso com a decisão da UE. "As pressões vindas da Espanha desde que Zapatero ganhou a presidência têm sido muito fortes", disse ele.

"A Europa nunca ligou para as necessidades do povo cubano", completou Roca, filho de Blas Roca, um dos fundadores do Partido Comunista de Cuba (PCC).

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