O automóvel

Muita gente atribui a Henri Ford a invenção do automóvel, o que não é verdade. Quando Henri Fod criou o seu automóvel no início do século passado, já havia Mercedes rodando desde o final do século anterior.

Como quer que seja, foi a invenção que provavelmente maior influência teve no futuro da vida em sociedade, alterando inclusive o modo de vida das pessoas.

Tudo muito bonito quando o automóvel corria a uma velocidade de 60 quilômetros por hora e quando havia praticamente apenas um automóvel em cada rua.

Hoje já começamos a pensar onde é que vão parar tantos automóveis já que todos disputam o mesmo espaço.

Esse é apenas o menor dos problemas da proliferação de veículos.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde os automóveis fazem nada menos do que um milhão de vítimas por ano em todo o mundo. Além disso os acidentes causam milhões de feridos.

De acordo com a OMS os acidentes em estradas já se constituem na décima maior causa de mortes em todo o mundo.

Importante detalhe é que desse total somente 10% acontecem nas nações ricas, que têm 100 mil vítimas anuais.

Paradoxalmente a maioria ocorre nos países em desenvolvimento, quando sabemos que os países ricos tem muito maior número de veículos e estradas que permitem maior velocidade.

Outra informação é que, enquanto nos países pobres vem crescendo, nas estradas dos países ricos eles vêm diminuindo.

Só na Europa o número de acidentes foi reduzido em 20% na década de 90. E a OMS acredita que até 2020 o acidente de trânsito será o terceiro maior responsável pelos ferimentos.

Na avaliação da OMS a queda do número de acidentes se deve ao uso do cinto de segurança e aos “air bags”

Mas entre as causas dos acidentes a OMS detectou jovens dirigindo sob efeito de álcool, a má condição das estradas e, logicamente, a grande velocidade que os novos modelos alcançam.

A OMS alertou ainda, que esses acidentes causam grandes prejuízos econômicos aos países pobres. Essas perdas chegam a 100 milhões de dólares por ano.

P.S

. – “Abre-te Sésamo! Eu quero sair.”” (Stanislaw Jerzy Lee, escritor polonês falecido em 1966)

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