Mulher reabre processo de paternidade contra Lugo

Uma terceira mulher que afirmou ter tido um filho do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, reabriu hoje um processo judicial de paternidade. O advogado Rodrigo Aguilar disse aos jornalistas que sua cliente, Hortensia Damiana Morán, de 40 anos, “reabriu a denúncia, que havia sido retirada no dia 2 de fevereiro, porque o presidente não cumpriu sua promessa de reconhecer o filho, expressada verbalmente durante um encontro de ambos”. Juan Pablo, de 2 anos, é, supostamente, filho do ex-bispo católico.

A causa tramita no tribunal da infância e da adolescência de Augusto Saldivar, cidade a cerca de 30 quilômetros ao leste de Assunção, mas a promotoria da infância funciona em San Lorenzo, outro povoado da região metropolitana. “Hortensia me disse ontem que reabriria o processo e assim o fez hoje, pedindo ao presidente que se submeta ao exame de DNA”, disse ele. Nem Lugo, nem seu advogado, Marcos Farina, comentaram o fato.

Outros casos

Em novembro passado, Benigna Leguizamón, a segunda mulher que afirmou ter um filho de Lugo, o menino Lucas Fernando de 6 anos, retirou a denúncia de paternidade que tramitava num tribunal de Ciudad del Este, a 320 quilômetros ao leste da capital, sem dar explicações.

Dias depois da desistência, Leguizamón abandonou sua precária moradia de madeira e papelão e se mudou para outra mais cômoda. Segundo a imprensa, ela passou a se deslocar de caminhonete, além de contar com guarda policial.

Originalmente, Leguizamón sobrevivia precariamente, fabricando em casa detergente de cozinha e sabonete para banho, que eram comercializados em garrafas de plástico recicladas, recolhidas em vias públicas por seus quatro filhos.

A primeira mulher que abriu um processo judicial de paternidade contra Lugo foi Viviana Carrillo, de 26 anos, que conseguiu que seu filho Guillermo Armindo, de 2 anos, fosse reconhecido legalmente.

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