Motivação de ativistas não era apenas ajuda, diz Israel

O vice-embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Daniel Carmon, alegou hoje que a frota de navios atacada por Israel ainda em águas internacionais quando estava a caminho da Faixa de Gaza para entregar ajuda humanitária aos palestinos da região tinha “outros motivos que não a ajuda humanitária”. Entretanto, ele não explicitou quais seriam esses “outros motivos”.

“Apesar de ser retratada pela mídia como uma missão humanitária levando ajuda a Gaza, esta frota estava fazendo qualquer coisa, menos uma missão humanitária”, acusou. “Que tipo de ativista humanitário exige contornar a ONU, a Cruz Vermelha e outras agências internacionalmente reconhecidas?”, questionou. “Que tipo de ativista leva facas, bastões e outras armas para atacar soldados que sobem num navio de acordo com a lei internacional?”

Os comentários foram feitos no momento em que o Conselho de Segurança (CS) da ONU iniciava uma sessão de emergência para debater o ataque israelense aos navios que transportavam ajuda humanitária. Pelo menos nove ativistas morreram na ação israelense, que desencadeou uma série de críticas pelo mundo.

Israel defendeu a ação, ocorrida em águas internacionais, alegando que os ativistas estariam armados e teriam atacado soldados que iam de helicóptero para o convés do maior de um grupo de seis navios. As informações são da Dow Jones.