Um microrrobô capaz de “caminhar” graças ao músculo cardíaco de um rato é o mais novo aparato desenvolvido pela Nasa, a agência espacial americana. A agência espera que em um futuro próximo “exércitos” desses microrrobôs possam reparar as naves espaciais danificadas.
Segundo informou a revista científica britânica “New Scientist”, o aparato criado pelos cientistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, com financiamento da Nasa, é formado por um arco de silício de apenas 50 micrômetros (a milionésima parte do metro).
Sob esse arco, os pesquisadores fizeram crescer fibras do tecido muscular cardíaco de um rato. Essas são alimentadas por um nutriente de glicose e, contraindo-se ou relaxando, permitem ao microrrobô “caminhar”.
“Diferentemente dos motores, que têm necessidade da eletricidade, os músculos podem extrair energia da glicose, que poderia ser depositada na superfície em que trabalharão os minúsculos robôs”, comentou a publicação britânica.