Médico italiano é acionado por perder parte de crânio

Um médico está sendo processado num tribunal de Cremona (norte da Itália) por ter extraviado a calota craniana de um paciente. A vítima, um homem de 51 anos, aposentado, encontra-se em estado de coma desde 12 de maio do ano passado, quando foi atropelado por um carro e bateu violentamente a cabeça no chão.

O homem, cujo nome não foi revelado, foi submetido a uma delicada cirurgia no hospital Maggiore de Cremona, na qual foi retirada a parte superior do crânio. A calota foi enviada ao “banco de ossos” do hospital, onde deveria ficar guardada até que pudesse ser reimplantada no paciente. Quando chegou o momento, o médico responsável pelo depósito refrigerado não encontrou o osso, e os cirurgiões tiveram de implantar uma prótese de titânio.

Segundo a promotoria, a prótese artificial prejudicou ainda mais as já graves condições de saúde do paciente. Um perito convocado pelo hospital disse contudo que não houve erro médico, argumentando que as lesões cerebrais sofridas pelo aposentado eram de tal ordem que não faria diferença alguma o uso da prótese de titânio ou da calota craniana original.

Voltar ao topo