Mãe de menina morta na Itália vai receber ajuda consular

A cabeleireira Márcia Cipriano Moreira, mãe da brasileira Simone Moreira, de 23 anos, presa acusada de matar a filha de dois anos ao jogá-la num rio na Itália, disse ontem ter recebido uma ligação da Embaixada Brasileira em Milão em que recebeu garantias de que a filha terá ajuda consular no processo. “Eles já ligaram para o presídio para saber da situação dela e disseram que só não entraram em contato ontem por causa do feriado. Agora, apenas aguardam informações do advogado da minha filha, para entrar no circuito”, disse, aliviada.

Márcia esteve ontem na Defensoria Pública da União, no Rio, para pedir ajuda no processo. “Eles disseram que vão me instruir no que for necessário”, contou ela, que pretende conseguir um passaporte ainda esta semana para tentar ver a filha. A cabeleireira disse que não tem dinheiro para viajar para a Itália, mas já recebeu ofertas de auxílio financeiro de algumas pessoas. “Se eu pudesse, ficava trancada junto com a minha filha. Eu tenho certeza de que ela não fez nada disso que estão dizendo”, afirmou.

Simone e o italiano Michele Favaro conheceram-se em 2006 em Copacabana, zona sul do Rio. Três meses depois, casaram-se e mudaram-se para a Itália. Em dois meses, ela engravidou de Giuliana. Quando eles se separaram, há um ano, a criança ficou na guarda do pai. Na última quarta-feira, as duas passeavam quando, segundo Simone, ela teria se descuidado e a criança caído no rio. Os promotores do caso afirmam que a criança foi jogada pela mãe. A brasileira também é mãe de Luca, de 5 anos, que mora com a avó na zona norte do Rio.

Voltar ao topo