Hillary telefona e pede desculpas a Cristina Kirchner

A secretária de Estado norte-americano, Hillary Clinton, telefonou hoje para a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, para pedir desculpas após o vazamento de documentos diplomáticos secretos feito pelo site WikiLeaks. Em um dos documentos, o Departamento de Estado americano pediu à Embaixada dos EUA em Buenos Aires dados sobre a personalidade de Cristina e também levantou dúvidas sobre a saúde mental da presidente argentina.

“As duas falaram sobre a importância da relação (entre EUA e Argentina). Hillary expressou que lamentava a divulgação de documentos confidenciais”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, P.J. Crowley. Segundo ele, na conversa Cristina “continuou expressando a importância e a amizade” que tem com os EUA.

Cristina é o décimo chefe de Estado ou chanceler de um governo que recebe um telefonema de Hillary após o constrangedor vazamento, para os EUA, feito pelo WikiLeaks. Hillary telefonou, nos últimos dias, para o presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari; para o presidente afegão, Hamid Karzai; para a presidente da Libéria, Ellen Johnson Surleaf; para o chanceler chinês, Yang Jiechi; para os chanceleres Lawrence Cannon, do Canadá, Guido Westerwelle, da Alemanha, William Haig, da Grã-Bretanha, Michelle Alliot Marie, da França, e Saud al-Faisal, da Arábia Saudita.

Em outros telegramas americanos revelados pelo WikiLeaks, diplomatas dos EUA consideraram Cristina como “extremamente suscetível e intolerante” às críticas e acusaram o casal Kirchner de ser inepto em política exterior. As informações são da Associated Press.

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