Guerrilheiros da Farc são transferidos para evitar atentados

O governo da Colômbia transferiu das localidades onde estavam presos os guerrilheiros Pedro Pablo Montoya, “Rojas”, e Elda Neyis Mosquera, “Karina”, devido às informações de órgãos de segurança segundo as quais as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) planejam um atentado contra seus ex-combatentes.

“Há uma série de informações de inteligência que conduzem ao alerta de que havia a intenção de atentar contra a vida dessas pessoas”, afirmou o ministro do Interior e Justiça, Fábio Valencio Cossio.

Sobre Mosquera, o ministro disse que “ela foi transportada para uma prisão mais segura para evitar um possível atentado das Farc”, enquanto Montoya “foi colocado em boas condições de segurança”.

Mosquera se entregou ao exército no último dia 18 de maio devido a forte perseguição que as tropas colombianas realizavam sobre ela e sobre os homens sob seu comando.

Atualmente, a ex-combatente que esteve 24 anos nas Farc se beneficia da lei com a qual são julgados os paramilitares que, entre outras coisas, oferece diminuições substanciais das penas, incluindo delitos de lesa humanidade.

Montoya, junto de outras duas pessoas, entregou aos militares o cadáver mutilado de José Juvenal Velandia, “Ivan Rios”, membro da cúpula das Farc, o qual assassinou no último dia 7 de março.

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