Fim das Sanções contra a Rússia depende da paz na Ucrânia, diz G-7

A flexibilização das sanções do Ocidente contra a Rússia dependem da completa implementação do acordo de paz de Minsk, assinado em fevereiro, e do respeito à soberania da Ucrânia, diz um comunicado dos ministros das Relações Exteriores do G-7 publicado nesta quarta-feira, que sugere que as restrições não devem ser retiradas em breve.

Os ministros de EUA, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Japão e Canadá fazem uma reunião de dois dias na cidade alemã de Lübeck. O encontro é marcado por crises, incluindo confrontos na Ucrânia e no Iêmen, bem como as negociações com o Irã sobre o seu programa nuclear.

No comunicado emitido após o primeiro dia de reunião, os ministros saudaram os progressos na resolução do conflito na Ucrânia, mas disseram que é preciso ser feito mais para que se alcance uma paz duradoura.

Os combates entre forças governamentais e rebeldes pró-Rússia piorou nos últimos dias, apesar de uma trégua assinada em 12 de fevereiro em Minsk, capital da Bielorrúsia.

Os ministros pediram que a Rússia tome medidas eficazes contra o suposto apoio aos separatistas do leste da Ucrânia. Moscou nega envolvimento com o conflito.

Os comentários ecoam aqueles feitos pelos ministros das Relações Exteriores de Rússia, Ucrânia e França na segunda-feira, após uma reunião em Berlim que pediu que o armamento pesado seja retirado do leste da Ucrânia.

“É necessários verificar mais progressos em matéria de respeito ao cessar-fogo e a completa retirada das armas pesadas. Esperamos que, em particular, a Rússia a use de sua influência considerável sobre os separatistas para cumprir na íntegra os seus compromissos assinados em Minsk”, diz o comunicado.

“A este respeito, o G-7 sublinha que a estreita ligação entre a execução integral dos acordos de Minsk e as sanções internacionais. As medidas não são um fim em si mesmas e a sua duração deve ser claramente relacionada à implementação completa dos acordos de Minsk e o respeito à soberania da Ucrânia”, escreveram os ministros. Fonte: Dow Jones Newswires.

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