Exército de Israel admite ter matado crianças por engano

O Exército israelense admitiu hoje ter matado três crianças que brincavam perto de um lançador de foguetes por engano. As três crianças mortas eram Yehiya Ghazal, de 12 anos, Mahmoud Ghazal e Sara Ghazal, ambos de dez. Os três eram primos e foram assassinados na quarta-feira. De acordo com um comunicado militar israelense, os soldados abriram fogo quando viram vultos próximos de lançadores de foguetes posicionados por militantes palestinos no norte de Gaza.

"Elas estavam brincando perto dos lançadores, inclusive tocando neles", dizia o comunicado militar. Segundo a nota, os soldados não haviam percebido que se tratava de crianças quando receberam ordem de abrir fogo. "No último momento ficou a impressão de que eram crianças, mas já não era mais possível impedir a explosão", prosseguia o comunicado.

O Exército israelense lamentou a morte das crianças, mas atribuiu a responsabilidade aos militantes palestinos por posicionarem lançadores de foguetes em áreas civis. O comando militar israelense alega ter pedido aos habitantes de Gaza que mantivessem crianças longe dos lançadores.

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