O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse já ter definido os planos para que a guerrilha colombiana entregue três reféns, mas previu que a operação será delicada e advertiu sobre uma possível sabotagem do governo colombiano. A guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deve libertar em breve – segundo a imprensa colombiana, amanhã ou depois – e entregar a Chávez a ex-deputada Consuelo González, a política Clara Rojas e seu filho Emmanuel, que nasceu durante o cativeiro.
A segurança dos reféns será prioridade, disse Chávez na cidade cubana de Cienfuegos, onde participou de uma cúpula sobre energia, pouco antes de voltar para Caracas. "Já tenho elaborada uma fórmula para recebê-los. Será uma operação delicada, pois na Colômbia há grupos, como alguns ligados ao governo ou do próprio governo, que podem ou vão tentar evitar que a libertação tenha êxito", disse o presidente venezuelano.
Chávez insistiu que o governo do presidente colombiano, Álvaro Uribe, não quer um acordo humanitário. "Apesar de dizer que sim, não querem. Já tínhamos uma fórmula para libertar os reféns e o senhor presidente acabou com tudo de um dia para outro.