Lula veta salário-família e FGTS para domésticos

Depois de reunir-se com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e da Previdência, Nelson Machado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o salário-família e o recolhimento do FGTS para empregados domésticos.

Apesar do veto ao depósito do FGTS, o governo já anunciou que será mandado um projeto de lei fixando contribuição mensal de 8% obrigatório. O projeto não conterá a multa de 40% no caso de demissão sem justa causa.

Em contrapartida, os empregados passam a ter novos direitos, como férias de 30 dias. Hoje este direito é de 20 dias úteis e, com a decisão do governo, passará a ser de 30 dias corridos. A regra começa a valer hoje. Além disso, o governo aprovou a estabilidade no emprego cinco meses após o parto.

Veja abaixo quais foram os pontos vetados e aprovados pelo presidente Lula

– Depósito mensal do FGTS: Vetada, mas será mandado projeto de lei fixando contribuição mensal de 8%, obrigatório. O projeto não conterá a multa de 40% no caso de demissão sem justa causa;

– Multa de 40% sobre o saldo do FGTS: Vetada;

– Seguro desemprego: Empregado doméstico que tem FGTS terá acesso ao seguro-desemprego;

– Salário-família (benefício pago pelo governo a pessoas que têm filhos e são de baixa renda): Vetado;

– Estabilidade para gestantes: Do momento da comunicação da gravidez até cinco meses após o parto, a empregada não será demitida. Atualmente, a estabilidade vale só durante a gravidez. Começa a valer hoje;

– Férias de 30 dias: Hoje é de 20 dias úteis. Passará a ser de 30 dias corridos. Começa a valer hoje;

– Desconto dos gastos do patrão com alimentação, higiene e alojamento: Fica proibido a partir de hoje;

– Benefício fiscal: O patrão pode abater do IR parte do que recolher ao INSS para o empregado. O abatimento vale para 12% de um salário mínimo. Já está em vigor.

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