Lula ordena auxiliares do PT que sejam mais agressivos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ontem aos ministros do PT – e, por extensão, a todo o partido – que sejam mais ofensivos e ousados na defesa do governo e dos programas. Assim, disse, a legenda terá as condições para sair vitoriosa das eleições de 2006. Embora não tenha feito comentários sobre isso, Lula deverá ser candidato à reeleição. A reunião com 17 dos 18 ministros petistas ocorreu ontem à noite, na Residência Oficial do Torto.

Dela, participou também o presidente nacional do PT, José Genoino. "A conclusão é que o partido tem de ser mais ofensivo e, ao mesmo, ajustado às ações do governo. Em suma, o PT tem de militar, tem de atuar da forma que atuava quando era oposição, aguerrido", disse. Para Genoino, do encontro com o presidente, ficou a conclusão de que quanto mais a sigla estiver ajustada e informada a respeito das ações da administração federal, dos projetos e das estratégias, mais forte ficará.

"Temos de ter orgulho do governo Lula, que tem um programa social de distribuição de renda jamais igualado no País que fez as reformas da Previdência e tributária, que conseguiu fazer a reforma do Judiciário depois de 13 anos e que, com a aprovação do Estatuto do Idoso, deu condições de cidadania a mais de 1 milhão de pessoas velhas", afirmou. "É isso que temos de divulgar. É isso que vai orientar nossa ação daqui para a frente."

Como dar maior visibilidade a estas ações? Ele responde que não será com propaganda ou publicidade, mas com a divulgação pelos petistas de todo o País, da atuação da gestão Lula e da defesa dos propósitos. "Quando dermos entrevista ou participarmos de encontros, vamos sempre mostrar que o governo federal está ajustado com a sociedade e que o PT, por ser o partido do presidente e o maior da base de apoio ao governo, defende a política econômica adotada pelo ministro Antonio Palocci (Fazenda)", afirmou.

Genoino disse que as ações da agremiação em 2005 serão centradas no mandato do presidente e no ministério.

"Será baseada também no nosso programa de governo, sempre voltado para o desenvolvimento com geração de emprego e melhoria da renda."

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