Lula encarregou Genro de discutir ajuda com Cabral

Alertado desde cedo por assessores e pelo noticiário da imprensa sobre a onda de ataques no Rio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu providências ao Ministério da Justiça e acompanhou o caso com relatos do secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa. Ele também determinou que o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, provável futuro ministro da Justiça, mantivesse contato com o governador eleito do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), para discutir formas de ampliação da ajuda federal

Os alvos preferenciais dos ataques, conforme levantou a área de inteligência da Polícia Federal, seriam ônibus e instalações policiais. Nas primeiras horas da manhã, o diretor-geral da PF, delegado Paulo Lacerda, fez um relato telefônico da situação ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que está de saída da pasta e se encontrava de recesso em São Paulo.

Por determinação de Lula, o governo federal colocou seus órgãos de segurança de prontidão, inclusive a Polícia Federal, para ampliar a colaboração, mas o governo do Rio, por enquanto, dispensou a oferta. O secretário de Segurança do Rio, Roberto Precioso, que também é delegado federal, informou a Lacerda que as forças locais estão dando contra do enfrentamento aos criminosos e a situação está sob controle

Embora ainda não tenha tomado posse, o governador eleito Sérgio Cabral manteve contatos também com Luiz Fernando Corrêa, designado por Bastos para coordenar a cooperação federal. Caso o novo governo fluminense ache necessário, a ajuda federal será ampliada, inclusive com o envio de tropas da Força Nacional de Segurança Pública

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