Um tribunal militar da Jordânia condenou à morte nesta quinta-feira (15) quatro militantes islâmicos supostamente ligados ao grupo extremista Al-Qaeda no Iraque que foram considerados culpados de ataques contra cidadãos jordanianos em solo iraquiano. Entretanto, apenas um dos réus foi preso pelas autoridades jordanianas. Os demais condenados à morte continuam foragidos e foram julgados à revelia. Ainda cabe apelação.
Mais dez réus foram julgados e condenados hoje pelo tribunal militar. As sentenças variam de 15 anos reclusão com trabalhos forçados a prisão perpétua.
O suposto líder do grupo, Ziad Khalaf Raja al-Karbouly, foi acusado de comandar 14 ataques a caminhões de transporte de carga jordanianos. Preso em maio de 2006, Karbouly confessou ter matado um caminhoneiro no Iraque.
Karbouly chegou a dizer que integrava o grupo extremista Al-Qaeda no Iraque, na época liderado pelo jordaniano Abu Musab al-Zarqawi. Posteriormente, porém, o grupo negou que Karbouly integrasse seus quadros. No momento da leitura do veredicto, Karbouly gritou: "Deus é o nosso líder; a América é o vosso líder.