IPCA recua e fecha maio em 0,49%

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
recuou para 0,49%, ante a taxa de 0,87% registrada em abril, conforme divulgou
hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Aumentos
menores nos preços controlados e nos alimentos, aliados à queda nos preços dos
combustíveis foram os principais responsáveis pela redução do índice, que é
usado pelo governo para fixar as metas de inflação.

A energia elétrica,
que havia ficado 2,22% mais cara em abril, teve aumento de 1,78% em maio. Os
alimentos tiveram alta de 0,65%, enquanto em abril haviam aumentado 0,81%. O
álcool combustível chegou a ter queda de 5,42%, a gasolina, de 0,64% e o gás de
cozinha, de 0,46%.

Os preços dos remédios caíram em relação a abril (de
3,26% para 1,81%), mas ainda representaram a maior contribuição para a inflação.
Os artigos de vestuário também aumentaram (1,45%), bem como os eletrodomésticos
(1,67%), os planos de saúde (0,92%) os ônibus intermunicipais (0,85%) e os
seguros de veículos (2,36%).

A maior inflação foi registrada em Recife
(1,16%) e a menor em Goiânia (0,52%). No Rio de Janeiro o índice ficou em 0,83%.
No ano, o IPCA acumula alta de 3,18%, percentual superior aos 2,75% registrados
em igual período do ano passado. Nos últimos 12 meses, o índice foi de 8,05% e
ficou próximo ao acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores, de
8,07%.

O IPCA mede a inflação dos gastos de famílias com rendimento
mensal de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas de
Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre,
Belém, Fortaleza e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

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