Integrantes do PCC apedrejam casa e carro em Piquerobi

Na falta de armas e de gasolina para montar coquetéis molotov, um grupo de militantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) usou as pedras da rua para praticar os atentados na pequena Piquerobi na região de Presidente Prudente.

O grupo – formado por um ex-detento, duas mulheres de presos da Penitenciária de Prudente e por uma adolescente de 14 anos – apedrejou casas e carros de um agente penitenciário e de um soldado da PM, além das instalações da base da Polícia Militar da cidade. Os carros foram amassados e os vidros de uma das casas e da base da PM foram estilhaçados.

Depois de atacar a casa do agente onde danificaram o carro, estacionado na calçada, o grupo, que estava a pé, aproveitou para atacar a casa e o carro do soldado e em seguida a base da PM. Como as casas e a base ficam próximas, o atentado aconteceu em menos de 15 minutos e surpreendeu a delegada Denise Eloá de Castro pela maneira arcaica como foi feito.

Nas duas casas, ninguém acordou, mas um policial civil, que também mora nas proximidades, viu quando o bando apanhava mais pedras e chamou a PM. O bando aproveitou para depredar a base quando o único PM que estava de plantão deixou o local justamente para atender a ocorrência.

Mesmo assim, o grupo foi detido. Na delegacia, Loana da Silva, de 19 anos, assumiu a autoria dos atentados. Ela disse que foi orientada pelo PCC e receberia uma quantia pelo serviço. Segundo ela, os atentados serviriam para aumentar o prestígio do seu irmão com o PCC na penitenciária de Prudente.

Além dela, foram presos André Aquino Padilha, 27, que saíra do presídio havia 11 meses, e Solange Maria de Jesus, 25. Os três foram detidos por formação de bando ou quadrilha, cuja pena é de reclusão de 1 a 3 anos. A menor foi dispensada.

Voltar ao topo