Integrantes do CDES entregam manifesto ao ministro Jaques Wagner

Integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) entregaram hoje ao ministro da Secretaria de Coordenação Política e Articulação Institucional, Jaques Wagner, um manifesto em que pedem a apuração e punição das denúncias de corrupção no país; a continuidade do desenvolvimento sócio-econômico brasileiro e a aprovação, em regime de urgência, da reforma política.

O documento será encaminhando ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo informou o conselheiro Waldemar Verdi, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O Manifesto à Nação foi apresentado na última reunião do conselho, em 25 de agosto, e conta com a assinatura de 39 conselheiros.

No manifesto, os conselheiros defendem a imediata aplicação de penas "cabíveis àqueles que tenham praticado delitos". Somente com essa providência, segundo o documento, "a sociedade brasileira terá a percepção clara de que a impunidade não prevalecerá".

Eles também pedem às lideranças do Congresso Nacional e aos parlamentares que, paralelamente às investigações em andamento, retomem o ritmo normal de funcionamento do Legislativo. "Com isto, ficará demonstrado que o Brasil é maior do que a crise política, que as nossas instituições estão em pleno funcionamento democrático e que assim não interromperemos o nosso desenvolvimento social e econômico", diz o documento.

Sobre a reforma política, os conselheiros recomendam ao presidente Lula e aos presidentes da Câmara e do Senado que "comandem pessoalmente, junto às legítimas representações políticas do povo brasileiro, a aprovação de uma reforma política consistente e democraticamente debatida".

Eles destacam a importância da reforma política ser aprovada ainda neste ano para entrar em vigor nas próximas eleições. "Apenas desta forma o povo brasileiro estará seguro que não se repetirão as irregularidades recentemente apontadas e que a condução dos destinos do Brasil não estará sujeita a composições indesejáveis nos aspectos éticos e morais".

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