Inflação subiu 0,51% em janeiro, segundo IPCA-15

Rio – A inflação medida pelo IPCA-15 subiu para 0 51% em janeiro, ante 0,38% em dezembro, divulgou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O álcool foi o item de maior impacto individual no índice do mês (0,10 ponto percentual), passando de uma alta 1,09%, em dezembro para 9,22%, em janeiro, "como conseqüência do repasse da alta nas distribuidoras". O álcool exerceu pressão também sobre a gasolina, com variação de 0,04% em dezembro para 0,59% em janeiro. Além disso, os alimentos continuaram em alta (0,40% em dezembro e 0,41% em janeiro) e também pressionaram a taxa do mês.

Ainda como influências de alta, destacam-se as tarifas dos ônibus, que ficaram mais caras (0,68%) e tiveram forte influência em janeiro, por causa de reajustes em Belo Horizonte e Brasília.

De acordo com o IBGE, o IPCA-15 de janeiro absorveu, também, no que se refere aos planos de saúde, a diferença entre o reajuste que vinha sendo praticado e aquele autorizado pela Justiça nos contratos antigos (anteriores a 1999) de determinadas operadoras em algumas regiões. Com isso, a variação do item plano de saúde, que mensalmente girava em torno de 1%, ficou em 1,89%. "A partir de fevereiro, então, uma vez absorvido o reajuste autorizado, esse item voltará aos níveis dos últimos meses", diz o documento.

Subiram em janeiro, ainda, os valores pagos aos empregados domésticos (de 0,65% para 1,15%). Segundo o IBGE, no item energia elétrica (- 0,52%), merece destaque a eliminação, em 23 de dezembro, do valor referente ao encargo de capacidade emergencial das contas, cuja cobrança foi iniciada em fevereiro de 2002, com o objetivo de cobrir risco eventual de desabastecimento de energia. No grupo dos alimentos, apesar da alta média, houve desaceleração de preços das carnes (de 0,30% para – 1,31%), frango (de 0,58% para – 2,82%) e outros produtos, como os in natura: tomate (de 37,44% para – 16,25%) e cebola (de 15,10% para – 10,24%). Mas registraram alta produtos importantes como o arroz (de 0,63% para 3,51%) e o feijão preto (de 4,08% para 9,22%), "refletindo menor oferta".

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