Inflação pelo IPC-S sobe para 0,26% entre outubro e novembro

Rio, 08 (AE) – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a subir, depois de ter ficado as últimas semanas abaixo do patamar de 0,20%. O resultado do IPC-S na primeira semana de novembro foi de 0,26%, 0,16 ponto porcentual acima da taxa de 0,10% da semana anterior.

O aumento da gasolina, o avanço dos preços do vestuário e a perda de fôlego da deflação gerada pelos produtos da alimentação motivaram o avanço da inflação ao consumidor semanal, divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“A alimentação teve forte deflação no passado recente, principalmente as hortaliças e legumes”, comentou André Braz, economista da FGV, citando que antes o índice esteve abaixo de 0 20%. Na segunda semana de outubro o IPC-S havia ficado em 0,12% e na terceira semana do mesmo mês a taxa foi de 0,17%.

Da última semana de outubro para a primeira de novembro, houve aceleração de preços no grupo de transportes, de 0,75% para 1,11%.

Nesta comparação, a variação da gasolina, que compõe o grupo, passou de 1,69% para 2,45% e do álcool combustível, de 4,23% para 6,11%. A gasolina foi responável pela maior pressão da inflação, seguida do limão (21,76%), do álcool combustível, telefone residencial (0,63%) e plano de saúde (0,93%).

Na alimentação, ainda houve variação negativa de preços, mas numa intensidade menor. Os preços do grupo de alimentação caíram 0,43% na primeira semana de novembro. Na semana anterior a queda havia sido de 0,76%. Os principais itens com aceleração da inflação no grupo foram arroz e feijão (0,64%), aves e ovos (0 45%), e hortaliças e legumes (-7,93%).

No vestuário, a taxa passou de 0,80% para 1,20% de uma semana para a outra, interrompendo três desacelerações sucessivas nas semanas anteriores. No caso de roupas, o aumento foi de 1,53% na semana e de calçados, 0,87%.

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