O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,31% na semana até o dia 30 de abril, ante aumento de 0,38% apurado no indicador anterior, da semana até 22 de abril. A taxa divulgada hoje pelo Fundação Getúlio Vargas (FGV) ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,28% e 0,37%. O resultado também é menor do que o apurado pelo IPC-S em 31 de março, quando o índice subiu 0,48%.
Segundo a FGV, a desaceleração na taxa do indicador foi influenciada pelo comportamento de preços do grupo Alimentação, única classe de despesa entre as sete pesquisadas a registrar elevação menos intensa de preços (de 0,47% para 0,01%), na passagem do IPC-S de 22 de abril até 30 de abril.
Os outros grupos apresentaram aceleração de preços, ou deflação mais fraca, no mesmo período. É o caso de Habitação (de 0,35% para 0,40%); Vestuário (de 0,90% para 0,92%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,51% para 0,57%); Educação, Leitura e Recreação (de -0,14% para -0,01%); Transportes (de 0,35% para 0,40%) e Despesas Diversas (de 0,30% para 0,54%).
A FGV analisou ainda a movimentação dos preços no âmbito dos produtos. Nesse campo, as altas de preço mais expressivas foram registradas em batata-inglesa (31,61%), tarifa de eletricidade residencial (0,82%) e gasolina (0,92%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apresentadas por tomate (-23,23%), cenoura (-26,38%) e melancia (-10,08%).