O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,31% na semana até ontem (dia 22), ante aumento de 0,34% apurado no IPC-S anterior, de até 15 de novembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa anunciada hoje ficou no piso das previsões dos analistas do mercado financeiro, que esperavam uma taxa entre 0,31% a 0,39%.
De acordo com a FGV, a desaceleração da taxa foi influenciada pela elevações menos intensas e quedas de preços em três das sete classes de despesa pesquisadas pela fundação. É o caso de Habitação (de variação zero para -0,14%); Vestuário (de 1,37% para 1,30%); e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,28% para 0,20%).
Outros três grupos registraram aceleração ou deflação mais fraca de preços, como Educação, Leitura e Recreação (de -0,15% para -0 11%); Transportes (de -0,31% para -0,28%) e Despesas Diversas (de 0,37% para 0,77%).
O grupo Alimentação foi o único que permaneceu com a mesma taxa de elevação (1,06%), na passagem do IPC-S de até 15 de novembro para o índice de até 22 de novembro.
Por produtos, as altas de preço mais expressivas foram registradas em tomate (38,22%); cigarro (2,66%) e frango em pedaços (5,17%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em manga (-34,39%); tarifa de eletricidade residencial (-1,19%) e gasolina (-0,51%).