Índice de doentes de hanseníase em Foz é maior que o aceito pela OMS

Em Foz do Iguaçu, a incidência de casos de hanseníase é de 4,5 doentes para cada grupo de dez mil habitantes. Esse número é considerado alto pela OMS (Organização Mundial de Saúde) que tem como parâmetro a ocorrência de um caso para cada grupo de dez mil pessoas. No Programa de Controle de Hanseníase da Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu, estão cadastrados 129 casos. O acompanhamento desses doentes é feito gratuitamente e funciona no CEM (Centro de Especialidades Médicas), na Avenida Paraná, 1.525, de segunda a sexta-feira, das 8h às 13 horas.

Bacilo

A Secretaria alerta a população para os principais sintomas da doença, que pode ser curada, se tiver tratamento adequado. Manchas esbranquiçadas que tornam a pele insensível ao toque, calor ou frio indicam que a pessoa possa ter sido contaminada pelo bacilo de Hansen, que afeta a pele, os olhos e os nervos. O portador do bacilo pode sentir dores na região do cotovelo, joelho e tornozelo, além de queda dos pêlos do corpo. Trata-se de uma doença transmissível se a pessoa não estiver em tratamento. A hanseníase pode ser transmitida pela convivência próxima e saliva. Mas os especialistas afirmam que a doença tem diagnóstico fácil, tratamento gratuito e cura.

Como a grande maioria das doenças, a hanseníase pode ser curada sem deixar nenhuma seqüela. Para isto, é fundamental buscar auxílio no programa médico. Uma vez iniciado, o tratamento não deve ser interrompido antes de o paciente receber alta. Os doentes não precisam cessar suas atividades normais, seja em casa, no trabalho ou na comunidade.

A proposta é eliminar a cadeia de transmissão do micróbio que é combatido com um tratamento regular, com remédio fornecido gratuitamente pelo sistema de saúde e que tem duração de seis meses a um ano. Iniciado o tratamento não existe mais o risco de transmissão da doença.

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