Índice da OCDE prevê expansão industrial no Brasil

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou o índice de indicadores antecedentes para a atividade econômica de seus países-membros e dos principais países emergentes hoje. Foi apontada perspectiva de expansão para o Brasil, pois subiu para 131,8 em julho, de 129,7 em junho. A taxa de mudança em seis meses, considerada mais relevante, subiu pelo mês consecutivo. O índice busca oferecer sinais, com antecedência, de inversão para aceleração ou desaceleração na atividade industrial, que, por sua vez, é considerado bom indicador da atividade econômica de modo geral.

O índice composto para os 30 países do grupo (de que o Brasil não faz parte) caiu para 109,5 em julho, de 109,8 em junho. O indicador que avalia a taxa de alteração do índice em seis meses considerado mais relevante, caiu pelo quarto mês consecutivo. No grupo dos sete países mais industrializados, apenas o Canadá deverá evitar queda no crescimento. O índice de indicador antecedente do Canadá subiu para 104,1 em julho, de 103,3 em junho, enquanto a taxa de variação em seis meses subiu pelo segundo mês seguido.

Embora o índice de indicador antecedente dos EUA tenha ficado inalterado em julho (106,6), a taxa de alteração do índice em seis meses caiu pelo quinto mês seguido. A taxa de mudança do índice de indicador antecedente em seis meses do Japão ficou em tendência negativa pelo terceiro mês em julho, enquanto a alemã caiu pelo quarto mês consecutivo. O índice de indicador antecedente do Japão caiu para 98,9 em julho, de 100,0 em junho; e da Alemanha recuou para 113,2, de 113,7. Os índices de indicador antecedente da França (107,8, de 107,7) e do Reino Unido (102,2, de 102,1) subiram em julho, mas a taxa de mudança em seis meses para ambos caiu pelo terceiro mês seguido.

China

O índice da OCDE apontou perspectiva de desaceleração da economia chinesa e de expansão para a Rússia.

No caso da China, o dado subiu para 221,9 em julho, de 220,9 em junho, mas a taxa de variação do índice em seis meses caiu pelo terceiro mês seguido. A queda na taxa de variação do índice, considerada um indicador mais claro da tendência da economia, levou a OCDE a avaliar perspectiva de desaceleração na China.

Para a Rússica, o índice de indicadores antecedentes subiu para 142,2 em julho, de 141,1 em junho, enquanto a taxa de mudança do índice manteve-se estável por um mês. "Os últimos dados mostram um pequeno enfraquecimento nas perspectivas para a economia da China e expansão na Rússia e Brasil", disse a OCDE. As informações são da Dow Jones.

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