Governo repassa recursos para Santa Casa de Campo Mourão

O governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde, vai enviar insumos hospitalares e viabilizar o repasse de recursos para a Santa Casa de Campo Mourão, na região Noroeste. O hospital, filantrópico, é considerado de referência para 24 municípios da região, mas está enfrentando dificuldades para prestar atendimento porque vem acumulando dívidas. A Secretaria enviará, até o início da próxima semana, insumos hospitalares e já está estudando, junto ao Ministério da Saúde, um aumento do teto financeiro, valor repassado do Ministério ao município, para que o repasse mensal à Santa Casa também seja mais alto.

“O Estado já está repassando R$ 60 mil por mês à Santa Casa desde o ano passado e agora, com estas ações, estamos fazendo, novamente, muito mais do que seria a responsabilidade formal do Estado, para garantir o atendimento desse hospital, que é referência regional”, disse o diretor de sistemas de saúde da Secretaria da Saúde, Gilberto Martin. O assunto vem sendo discutido há 15 dias por Martin, a diretora da 11ª Regional de Saúde, de Campo Mourão, Rosemeire do Carmo Cruz, e a secretária municipal de saúde da cidade, Nilma de Carvalho Dias, e a decisão de aumentar a ajuda do Estado à Santa Casa foi tomada na quinta-feira à noite, em Curitiba, com a participação dos três.

A Santa Casa de Campo Mourão é um dos 22 hospitais incluídos pela Secretaria da Saúde no Programa de Regionalização da Saúde, que prevê o auxílio mensal do Estado, com verba do Tesouro, aos hospitais que são referência regional. Os R$ 60 mil repassados por mês podem ser investidos pela Santa Casa nas áreas que tiverem mais necessidade. É a primeira vez que o governo do Estado destina uma verba do Tesouro Estadual para investimento constante no custeio dos hospitais do Paraná. “Agora, este novo apoio com o envio de insumos hospitalares e, num segundo momento, o aumento do teto do município, vão colaborar ainda mais para que o hospital continue sendo referência para dezenas de municípios”, disse Martin.

Voltar ao topo