O roteiro do papa Bento XVI em São Paulo será guardado a sete chaves, até a última hora, por exigência do Vaticano e do governo brasileiro. Embora o papa tenha manifestado o desejo de usar o papamóvel o máximo possível, há esquemas alternativos para que ele utilize carros fechados e helicópteros em trechos e horários de maior risco, especialmente no centro da cidade. A última palavra será sempre da segurança.
É provável que os papamóveis – dois carros serão trazidos de Roma, de avião, por conta do governo do Estado – sejam usados na capital só no deslocamento do papa do Mosteiro de São Bento, onde ficará hospedado, para o encontro com os jovens no Estádio do Pacaembu na tarde do dia 10 de maio e do mosteiro para a missa no Campo de Marte, na manhã do dia 11.
Na manhã seguinte, o papamóvel deverá ser o transporte de ida e volta entre o Mosteiro de São Bento e o Campo de Marte. A comitiva papal pegaria então o Vale do Anhangabaú, Avenida Prestes Maia, Avenida Tiradentes e Ponte das Bandeiras para chegar à Avenida Olavo Fontoura, onde cerca de 1 milhão de fiéis deverão assistir à canonização de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.