Fruet diz que documentos de Valério provam tráfico de influência e corrupção

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga irregularidades nos Correios (CPMI dos Correios) recebeu parte dos documentos das empresas DNA e da SMP&B – das quais Marcos Valério de Souza é sócio – apreendidos pelo Ministério Público de Minas Gerais na casa do contador e funcionário das empresas, Marco Aurélio Prata.

De acordo com o sub-relator de movimentação financeira da CPMI, Gustavo Fruet (PSDB-PR), os documentos comprovam tráfico de influência, corrupção e fraude. "Mostra que ele não emprestou, e sim, que ele foi o intermediador". Nos documentos, segundo ele, não constam registros dos empréstimos de Marcos Valério ao PT. "Isso mostra que ele não contabilizou o empréstimo".

Após a reunião administrativa para votar o pedido de quebra do sigilo bancário de oito corretoras de câmbio que intermediaram operações para os fundos de pensão, a comissão toma o depoimento do ex-chefe de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho.

O deputado Gustavo Fruet disse que Marinho deve trazer documentos sobre os 12 contratos irregulares nos Correios denunciados por ele em seu primeiro depoimento na CPMI em junho. "O advogado de Marinho disse que ele vai comprovar hoje as denúncias que fez", afirmou.

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