Fraude financeira gerou perda de R$ 1 bi a cofres públicos

A Operação Castelhana deflagrada hoje pela Polícia Federal já obteve 21 mandados de prisão temporária dos quais 13 já foram cumpridos, sendo oito em Minas Gerais. O esquema investigado pela PF que resultou na operação já teria causado um prejuízo aos cofres públicos superior a US$ 1 bilhão. O deputado eleito Juvenil Alves (PT), envolvido neste escândalo, está preso na carceragem da PF em Belo Horizonte, desde a manhã de hoje. Ele é acusado de comandar uma organização criminosa especializada em crimes financeiros, com sede em Belo Horizonte.

O delegado Regional de Combate ao Crime Organizado da PF, Jader Lucas, informou que o esquema da Operação Castelhana consistia em uma "blindagem patrimonial". A fraude dessa organização criminosa operava com empresas offshore no Uruguai e na Espanha em nome de laranjas para ocultar e dissimular valores e bens dos empresários brasileiros.

A Receita Federal estima que a ação criminosa do grupo pode ter causado um prejuízo superior a R$ 1 bilhão. O procurador do Ministério Público Federal, Rodrigo Leite Prado, informou que os mandados de busca e apreensão estão sendo realizados em escritórios de advocacia e contabilidade, e nas residências dos sócios e dos laranjas envolvidos no esquema. A apreensão está sendo feita nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Alagoas.

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