A casa da vendedora Maria do Socorro Correia de Sales, em São Pedro, a 200 quilômetros de São Paulo, ficou parcialmente destruída por um incêndio no último domingo. Para ela, o fogo foi causado pela explosão do seu celular, da Motorola. Ela contou à polícia que deixou a bateria carregando e saiu para visitar parentes. Horas depois, encontrou a casa em chamas e o telefone destruído. Vizinhos ajudaram a apagar o fogo
A polícia mandou para perícia o que sobrou do aparelho. Segundo Maria do Socorro, o incêndio destruiu ainda móveis, roupas e eletrodomésticos. A Motorola informou que avaliará as causas.
Houve outros quatro casos de explosão de celulares no Estado de São Paulo, e três deixaram feridos. Todos os aparelhos eram da Motorola, que prometera apurar as causas. No dia 1º, Tutako Furukava de Almeida, de 69, sofreu queimaduras na mão, em São José do Rio Preto. Em março, o celular de Carina Zanqueta, de 14, pegou fogo e queimou sua perna, em Araras.
Em novembro, o piso da casa de Tiago Morales Tomasi foi danificado, em Sorocaba. Em dezembro de 2004, Maria Isaura Nascimento sofreu queimaduras no pescoço e na cabeça, em Neves Paulista. Houve um caso fora do Estado, em 2005. Jesus Favacho Andrade, que tinha um aparelho Nokia, teve queimadura na perna, em Belém. O aumento de casos levou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a exigir selo de aprovação de baterias Isso deve valer a partir de agosto.