EUA admitem explosões de carros-bomba no Iraque

O Exército dos Estados Unidos admitiu nesta terça-feira (15) que carros-bomba foram responsáveis, pelo menos parcialmente, pelas explosões que provocaram a morte de pelo menos 63 pessoas no domingo à noite no bairro bagdali de Zafraniyah. Ontem, o general americano William Caldwell insistiu que "não havia evidências" de que as explosões eram criminosas e sugeriu que não restava alternativa a não ser acreditar em "uma grande explosão de gás".

Autoridades iraquianas já afirmavam que as explosões de domingo haviam sido provocadas por dois carros-bomba e por nove foguetes disparados a partir de Dora, um distrito sunita de Bagdá. Pouco depois da declaração de Caldwell, o grupo extremista sunita Soldados Al-Sahaba assumiu a autoria das explosões em um mensagem publicada na internet.

"Se de fato tivesse ocorrido um ataque, haveria um buraco no chão ou resíduos de um foguete Katiusha", disse ontem o general americano sem entrar em detalhes. Hoje, um comunicado militar americano informou que 63 iraquianos morreram e 140 ficaram feridos nas explosões de domingo. O texto mostrou que "dois carros-bomba detonados no bairro desencadearam uma grande explosão de gás".

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