O que é isso??

Espuma toma conta de praia de Matinhos em plena véspera de feriado

Segundo especialista, os flocos de espuma são “espumas” são algas que, agitadas pelas ondas acabam se acumulando e ficando mais visíveis na praia. Foto: Colaboração/Almir Alves.
Segundo especialista, os flocos de espuma são “espumas” são algas que, agitadas pelas ondas acabam se acumulando e ficando mais visíveis na praia. Foto: Colaboração/Almir Alves.

Uma estranha espuma branca chamou a atenção de quem passava pelo Pico de Matinhos, no litoral do Paraná, na tarde da última terça-feira (04). O registro feito por um leitor da Tribuna do Paraná mostra a enorme quantidade do material que se acumulou às margens da praia e provocou curiosidade entre moradores e banhistas. Curiosamente, na manhã desta quarta-feira (05), o mesmo leitor enviou à redação algumas fotos do mar bastante agitado, com forte arrebentação de ondas. Nas mensagens o morador da cidade questiona se um fenômeno estaria ligado ao outro. Poluição? Espuma do mar? Afinal, do que é feita a imensa nuvem e por quê o mar ficou tão agitado depois que ela apareceu?

Para esclarecer essas dúvidas, a Tribuna do Paraná conversou com o oceanógrafo Carlos Eduardo Hofart, do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que explicou do que se trata. “Nesse período do ano as ondulações marítimas aumentam por conta do próprio clima. Isso faz com que o mar fique mais agitado e mexa com os sedimentos que se acumulam no fundo. Como as algas se alimentam desses sedimentos, elas se agitam e se reproduzem mais provocando o que chamamos de ‘floração’”, explana.

Foto: Colaboração/Almir Alves.
Foto: Colaboração/Almir Alves.

Segundo Hofart, os flocos de “espuma” são as próprias algas que, agitadas pelas ondas acabam se acumulando e ficando mais visíveis na praia. O oceanógrafo explica que o fenômeno é normal e dura apenas alguns dias, encerrando espontaneamente.

Risco para a pele?

Segundo o especialista, o fenômeno não causa problemas para quem entrar no mar. As algas são inofensivas à saúde. No entanto, é bom ter cautela até que se confirme que se trata, de fato, da floração dos organismos. “É preciso analisar amostras para termos certeza de que não se trata de uma espécie nociva ou até mesmo de poluição mas, ao que tudo indica, não há riscos para a população”, pondera.

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