Empregos formais crescem 4,2% no Paraná

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o Paraná gerou em 2005 um total de 72.374 empregos formais. O número representa um decréscimo em relação ao ano anterior (122.648), mas é o segundo melhor desde 1995.

O secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, padre Roque Zimmermann, informa que, apesar da queda, houve um dado positivo: ?O estoque de mão-de-obra, que indica o número de pessoas empregadas no último dia do mês, ou seja, que serve de termômetro para avaliar o aumento ou a diminuição da mão-de-obra empregada, cresceu 4,2% no Paraná?.

Segundo ele, o Brasil e a Região Metropolitana de Curitiba apresentaram situações parecidas. Houve uma diminuição de 17,7% nas vagas ofertadas no País e 21,7% na RMC. Porém, o estoque de mão-de-obra brasileiro chegou a 5,1% e o da RMC a 4,9%. ?Esses números representam o segundo melhor desempenho do mercado formal de trabalho desde a criação do Caged?, destaca padre Roque.

O setor responsável pela maior oferta de vagas foi o de serviços, crescendo 21,2% no Brasil (569.705 novas vagas) e 20,2% (2.310 novas vagas) na Região Metropolitana de Curitiba. O Paraná apresentou retração de 2,2% na atividade, mas 44,8% dos postos oferecidos no Estado estavam concentrados na RMC.

O País criou 1.253.981 empregos formais em 2005, sendo 5,7% deste total no Paraná. Por atividade econômica, a indústria de transformação paranaense participou com 7,7% das vagas, o comércio com 6,5%, o setor de serviços com 5,2% e a construção civil com 2,5% dos postos formais de trabalho disponibilizados no Brasil.

?Os empregos formais criados no Estado em 2003, 2004 e 2005 somam 257.392 novos postos de trabalho. Se compararmos esse número com os quatro anos do governo anterior, teremos um aumento de 51% no mercado formal de trabalho?, atesta padre Roque. 

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