Todo profissional em busca de um emprego sabe (ou pelo menos deveria saber) que precisa ser certeiro no currículo para fisgar a atenção do recrutador.
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Isso significa usar as informações na medida certa, nem mais nem menos, e valorizar as experiências que podem fazer com que o candidato se destaque em relação aos demais. Parece simples e fácil, mas muita
gente acaba esbarrando exatamente nesta primeira peneira.
Palavras-chave escolhidas a dedo, termos sofisticados demais para definir competências e habilidade se qualificar experiências profissionais. A verdade é que a preocupação com o formato do currículo ideal ainda é uma obsessão para a maioria dos candidatos, mas não deveria, segundo Jeff Reynar, um dos diretores do Facebook em Nova York.
Em entrevista ao Business Insider, Reynar disse que essas preocupações com o formato não tornam um currículo mais atrativo.Oque faz realmente a diferença, segundo ele, são as experiências acumuladas pelo
candidato e o que ele acha que pode agregar à empresa na qual disputa a vaga. O que ele já fez
e o que pode fazer. É isso que as empresas estão interessadas em saber, segundo Reynar.
“Eu acho que o mito sobre palavras-chave é uma coisa que precisa ser dissipada. Você deve se concentrar em contar uma história clara sobre o que você fez e, em uma carta de apresentação, explique por que você pensa que seria ótimo para o Facebook e para o que você quer contribuir quando se juntar”, comenta.
A dica é importante, principalmente porque vem de um profissional que analisa anualmente entre 50 e 100 currículos de candidatos para atuar em diferentes áreas do Facebook. Reynar vai direto ao ponto: “Eu
acho que os melhores currículos são aqueles que mostram apenas o que você fez”. Segundo ele, o que o Facebook busca e provavelmente a maioria das outras empresas também – são pessoas apaixonadas por uma área e por aquilo que fazem, e que façam realmente um bom trabalho, porque só o entusiasmo
não basta.
Mas cuidado…
Valorizar mais o conteúdo do que a forma e a linguagem, contudo, não significa que os candidatos não devam mais se preocupar com a redação do currículo, com a formatação ou com erros gramaticais ou de digitação, por exemplo. Tudo isso deve ser mantido de maneira a não passar ao recrutador uma imagem de desleixo, que pode pegar mal na avaliação. A dica é ser simples e objetivo. O mais importante, segundo Reynar, é ter certeza de que você contou uma “história clara sobre quem você é e o que você fez”.