Venda de máquina agrícola sobe 17,6%

O setor de máquinas agrícolas manteve a tendência de crescimento em setembro. No mês passado, o volume comercializado somou 4.984 máquinas, total 17,6% maior que o de agosto e 43,6% superior ao de setembro de 2001, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).  De janeiro a setembro, o volume comercializado de tratores, colheitadeiras, cultivadores e retroescavadeiras, cresceu 22,5% em relação ao mesmo período de 2001, alcançando 31.954 unidades no atacado.
 A produção no segmento aumentou 18% nos primeiros nove meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, para 38.842 máquinas. Em setembro, o total fabricado atingiu 5.187 unidades, volume 4,5% maior que o de agosto. Na comparação com setembro de 2001, a produção apresentou crescimento de 26,5%.
 E não é apenas no mercado interno que os fabricantes registraram bons desempenhos este ano. As exportações de máquinas agrícolas mostraram aumento de 21,7% de janeiro a setembro em relação aos primeiros nove meses de 2001, para 7.948 unidades. As vendas externas totalizaram 935 máquinas em setembro, um crescimento de 5,6% em relação a agosto. Na comparação com setembro do ano passado, houve aumento de 19% nas exportações.
  <BF>Expectativas<XB>
 Diante dos resultados, a expectativa da Anfavea é de produzir 50 mil máquinas este ano, o equivalente a um aumento de 13% em relação ao volume produzido em 2001. A produção brasileira de máquinas agrícolas atingiu um faturamento de US$ 1,7 bilhão no ano passado, o que correspondeu a 8,1% da receita da indústria automotiva. Há nove empresas atuando no segmento, com 14 fábricas localizadas em cinco Estados e 9,7 mil trabalhadores.
 Animadas com o aumento das vendas, as montadoras do setor anunciaram a criação de 400 novos empregos até o fim de 2002. As empresas confirmaram também a manutenção dos investimentos programados, que vão totalizar US$ 220 milhões no triênio 2001-2003.
 A criação das novas vagas e a consolidação dos investimentos são conseqüência da ativação dos negócios no setor  ampliados principalmente em razão do Moderfrota, linha de financiamento do governo com juros mais baixos para o produtor.

Voltar ao topo