TCP investiu R$ 128 mi em projeto de ampliação

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) investiu R$ 128 milhões na primeira fase do seu projeto de implantação, iniciado em 1998 e inaugurado ontem. Com a ampliação, a meta da empresa é praticamente dobrar o volume de movimentação até 2005. Em 98, foram movimentados 140 mil TEUs (unidade equivalente ao contêiner de 20 pés), número que saltou para 257.530 TEUs em 2001 e deverá chegar a 280 mil TEUs neste ano. “Em dois a três anos, queremos chegar a 500 mil TEUs”, revela Francesc Velayos, conselheiro do TCB (Terminal de Contêineres de Barcelona), um dos sócios do TCP.

Dos R$ 128 milhões aplicados no projeto, R$ 79 milhões foram financiados pelo BNDES e Unibanco e R$ 49 milhões foram recursos próprios. Aproximadamente R$ 50 milhões foram destinados a obras civis e infra-estrutura e R$ 80 milhões foram usados na aquisição de equipamentos de operação e movimentação de contêineres, entre eles dois portêineres (R$ 22,8 milhões) que elevaram a capacidade média de embarque de 8 contêineres/hora por guindaste de borda para 20 por hora. “Nos próximos três meses, essa média deverá crescer para 25 contêineres/hora”, informa Mauro Marder, diretor superintendente do TCP.

O Porto de Paranaguá ocupa o quarto lugar em movimento de contêineres no Brasil, atrás dos portos de Santos (SP), Rio Grande (RS) e Itajaí (SC). No porto paranaense, os produtos mais exportados via contêineres são madeira, alimentos congelados, frango, carne, frutas, sucos, cerâmica e café solúvel. Entre os importados, destaque para peças e equipamentos para o pólo automotivo paranaense, além de resina, papel e celulose.

“O Porto de Paranaguá representa um momento excepcional na vida do nosso Estado. Consolida a posição estratégica e as condições de logística, além de gerar empregos”, ressalta o governador Jaime Lerner. O TCP tem 250 empregados diretos e indiretos.

Etapas

A segunda etapa do projeto de implantação do TCP já começou. Para janeiro de 2003, está prevista a conclusão de um armazém de 12 mil metros quadrados. Também estão previstos: aterro e pavimentação de mais 80 mil metros quadrados de pátio, ampliação de 170 metros no cais e três dolphins específicos para atracação de navios PCCs (Pure Car Carriers).

O TCP tem como sócios brasileiros as construtoras Pattac e Tucumman Engenharia e Empreendimentos e a paranaense Soifer Participações Societárias, que atua no ramo de shopping centers. Também são acionistas os espanhóis TCB (Terminal de Contêineres de Barcelona) e o operador portuário Galigrain.

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