Rosenberg:Caged confirma tendência declinante para vagas

O saldo líquido de empregos formais criados em maio, que foi de 58.836 vagas, é ruim e corrobora a percepção de uma deterioração no cenário de emprego na avaliação da economista-chefe da Rosenberg Associados, Thaís Zara. “Ainda preciso olhar a abertura dos dados, mas já dá para falar que esse resultado é ruim e confirma a tendência declinante que já vinha acontecendo”, afirmou.

De acordo com os números divulgados nesta terça-feira, 24, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês passado é resultado de 1.849.591 admissões e de 1.790.755 demissões. O resultado é o pior para meses de maio em 22 anos.

Para a economista, o fato de a indústria de transformação ter sido responsável pela maior quantidade de demissões líquidas em maio é um retrato da desaceleração da atividade. Segundo ela, dificilmente essa tendência deve ser revertida por conta das medidas de estímulo do governo para o setor anunciadas recentemente. “Acho muito difícil, pois esse cenário reflete basicamente a acumulação de estoques no setor e o baixo nível de consumo”, diz. “As medidas podem ajudar um pouco, amenizar, mas não a ponto de reverter esse quadro.”

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