Hora de poupar

Quer ter um futuro tranquilo? Então começe a guardar dinheiro!

Embora o Dia Internacional da Poupança apresente uma notoriedade bem inferior ao Dia das Bruxas, ambos celebrados neste 31 de outubro, isso não reduz o tamanho da importância desse instrumento financeiro tanto para quem poupa, quanto para o país, já que no Brasil ela garante o financiamento habitacional. Aliás, entre os especialistas, há uma unanimidade em consagrar a poupança como a opção inicial para pequenos e grandes poupadores, uma vez que nela se desenvolve o embrião de uma vida financeira saudável e superavitária.

O presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), Luiz Antônio Giacomassi Cavet, destaca que a segurança e a facilidade em torno desse investimento são pontos bastante positivos, mas não são os únicos. “No Brasil, o custo de uma conta poupança é bem menor do que o de uma conta corrente e, para quem movimenta pouco, é um grande incentivo”, avalia. Outro incentivo é o fato de não incidir imposto de renda sobre a rentabilidade. Aliás, é a rentabilidade o ponto negativo da aplicação, já que rende em torno de 6% ao ano mais a Taxa Referencial (TR).

De qualquer forma, a confiança dos curitibanos na poupança demonstra estar completamente refeita do baque do confisco realizado na Era Collor. Somente na Caixa Econômica Federal a captação líquida em Curitiba, chegou a R$ 285,5 milhões no período de janeiro a setembro de 2011, representando um crescimento de 11% em relação a 2010. O saldo alcançou R$ 4,1 bilhões em mais de 834.482 contas ativas.

No Paraná a captação líquida acumulada de janeiro a setembro foi de R$ 760,4 milhões. O saldo é de R$ 10,5 bilhões em mais de 2,8 milhões de contas ativas. No país, o banco captou R$ 7,8 bilhões neste ano. O volume representa 82,5% de toda captação em caderneta de poupança, no Brasil, durante o período.

Segundo a Caixa, o perfil do poupador é, na maioria, do sexo feminino (50,80%), mora na região sudeste (47,16%), tem entre 21 e 40 anos (36%) e possui conta na Caixa há mais de cinco anos (70%).