O preço do petróleo voltou para o patamar de US$ 40 ontem em Nova York, com a expectativa de um novo crescimento dos estoques de petróleo e destilados nos EUA na última semana. O barril do petróleo para entrega em janeiro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 40,52 às 11h34 (em Brasília), baixa de 2,27%. O barril do petróleo Brent, negociado em Londres, estava cotado a US$ 37,74, queda de 0,53%.
Os estoques de destilados – que incluem combustível para aquecedores e querosene para aviões – serão observados com atenção. O recente aumento no estoque de destilados é um dos principais fatores na atual queda dos preços do petróleo.
Outro evento que os investidores vêm acompanhando com atenção é a reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que deve acontecer amanhã (10). Membros do cartel, como o Irã, devem pressionar para uma redução na cota de produção, para evitar que os preços despenquem.
O presidente da organização, Purnomo Yusgiantoro, disse, no entanto, que uma redução deve acontecer apenas no segundo trimestre de 2005, segundo a agência de notícias Associated Press.
A produção do cartel hoje supera os 30 milhões de barris por dia, incluindo a produção do Iraque (que não conta na produção oficial).
Na Rússia, a nova conta referente a impostos atrasados apresentada à Yuganskneftegaz (principal unidade produtora de petróleo da Yukos), de US$ 1,2 bilhão, elevou o montante da dívida da Yukos para mais de US$ 25 bilhões. A empresa caminha para a falência.