O preço do petróleo caiu ontem em Londres e em Nova York. O recuo veio depois que a Arábia Saudita, maior produtor mundial, decidiu reduzir o preço do produto exportado para a Europa e para os EUA. Além disso, as reservas localizadas no Golfo do México não foram afetadas pelos furacões que atingiram a região do Caribe, especialmente a Flórida, nos últimos dias, como previam os analistas do setor nos EUA.
Em Nova York, o contrato com vencimento em outubro do barril do petróleo cru registrou queda de 2,4% no seu preço e terminou o dia cotado a US$ 42,93. Esse valor é 13% menor que o recorde registrado no dia 20 de agosto – US$ 49,40, mas cerca de 40% maior que há um ano.
Anteontem, o mercado futuro do petróleo não funcionou nos EUA por conta do feriado em comemoração ao Dia do Trabalho. Mas em Londres, apesar do volume reduzido de negócios, houve mercado. O barril do Brent fechou em queda de 1,5%.
Ontem, o barril do óleo tipo Brent (Mar do Norte) negociado na International Petroleum Exchange, da Bolsa de Londres, recuou 0,4%, cotado a US$ 40,50 – valor do contrato que também tem vencimento em outubro próximo.
Opep
Na próxima semana, os membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) se reúnem para decidir se elevam ou não a produção para conter as pressões sobre o preço.
Há especulações de que o cartel poderia elevar a sua cota em cerca de 1,5 milhão de barris por dia. Em agosto, o cartel havia elevado a produção 1,2% na tentativa de conter os preços recordes.