Petróleo fecha de novo em nível recorde

Os contratos futuros de petróleo voltaram a fechar em nível recorde, e encerraram acima de US$ 143,00 por barril pela primeira vez na história, após a queda nos estoques semanais de petróleo nos EUA. As reservas de diesel e de óleo de aquecimento também decepcionaram.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de petróleo para agosto fechou com alta de US$ 2,60 (+1,84%), em US$ 143,57; no pregão eletrônico, o barril estabeleceu novo recorde intraday: US$ 144,15. Na ICE, o barril do tipo Brent para agosto encerrou com ganho de US$ 3,59, em US$ 144,26.

As negociações da commodity foram tranqüilas até o Departamento de Energia (DOE) dos EUA divulgar que os estoques de petróleo norte-americanos, na semana encerrada em 27 de junho, perderam quase 2 milhões de barris – analistas esperavam crescimento de 100 mil barris. As reservas de destilados, que incluem diesel e óleo de aquecimento, subiram 1,264 milhão de barris , menos que o 1,8 milhão de barris esperado.

Os dados sobre destilados fizeram o contrato futuro de óleo de aquecimento para agosto bater novo recorde e fecharam com alta de 3,3%, em US$ 4,0715 por galão. "os destilados subiram rapidamente e continuaram fortes ao longo do dia", disse Jonathan Benjamin, analista sênior da corretora New Wave Energy.

Apesar de os estoques de gasolina terem subido 2,1 milhões de barris na semana passada e de a demanda por combustível nos EUA estar menor, os contratos futuros de gasolina RBOB para agosto também atingiram máxima histórica e fecharam com alta de 1%, em US$ 3,5494 por galão.

Ao longo de 2008, o petróleo já subiu cerca de 50% devido a temores com a capacidade de fornecimento, em momento de crescimento da demanda global, e às interrupções de produção em países como Nigéria e Iraque.

Nesta semana, preocupações com um possível israelense às instalações nucleares iranianas causaram mais apreensões com o fornecimento. O ministro do Petróleo do Irã, Gholam Hossein Nozari, disse no Congresso Mundial de Petróleo (em Madri) que seu país reagirá ferozmente a qualquer ataque. O Irã é o segundo maior produtor da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).

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