Pepsi entra com representação contra Aquarius, da Coca-Cola

A definição do que seja ?água vendida engarrafada e com sabor? está desencadeando um capítulo à parte na eterna disputa de mercado entre as rivais históricas no ramo dos refrigerantes: Coca-Cola e Pepsi. O consumo de águas com adição de nutrientes como sais minerais, vitaminas ou aromatizadas com gosto de frutas cresce globalmente, enquanto o apetite pelos sabores Cola – que já dominaram o mercado de refrigerantes – despenca. Tudo em nome da saúde e da boa forma. Dadas essas condições, a batalha das arquiinimigas passou para o segmento das águas.

A Pepsi acaba de entrar com uma representação em órgãos de defesa do consumidor e de publicidade – Conar, Procon e Ministério Público – contra os produtos da marca Aquarius, lançados há alguns meses pela Coca. Sob o codinome Lemon e Orange, eles estão sendo vendidos como ?água flavorizada?, uma categoria não reconhecida no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Pepsi defende a interpretação da Anvisa.

Antes do atual round, já havia ocorrido outra batalha. No começo do ano, a Coca-Cola, através da Associação Brasileira das Indústrias de Água Mineral (Abinam), incentivou a entidade a entrar com uma ação contra a bebida H2OH!, da Pepsi, alegando que o produto não poderia ser vendido nas prateleiras de águas, por se tratar de refrigerante.

A briga promete esquentar: a Pepsi contratou o especialista em hidratação da Universidade Federal de Viçosa e coordenador do Laboratório de Performance Humana, João Carlos Bouzas Marins, para avaliar a Aquarius. Para a Pepsi, a bebida da concorrente deveria ser classificada como um ?preparado líquido aromatizado?.

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